segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Soneto dos Amores

Assim o era sensível,
Ninguém pudera odiá-lo.
Da viagem, lugar aprazível;
Do sino, somente o badalo.

Majestoso e do mais alto nível,
Ao seu lado eu sempre me calo.
Da cura, a poção infalível;
Do santo, o sagrado halo.

Paralelo a tudo que há
Poderei ser a maior aflição.
Da montanha, sou mar;
Da estrela, a escuridão.
Do aqui, o acolá;
Do poeta, o coração.

8 comentários:

V.M. disse...

Lindo,lindo!
Cada vez me surpreendendo mais! ;*

Carolina disse...

Fred, que lindo! Desconhecia sua veia poética...Beijo

Allana Gama disse...

eu tinha lido sagrado falo! hauhauahuhaauhahua
mt bonito a vresão fred sensivel e poeta :)

Má Borelli disse...

Tal como Allana, de primeira eu li 'sagrado falo'... hehe... tudo culpa de freud! Linda postagem, frederico! :] Beijos!

(A estrangeira) Cristina Alcântara disse...

Gracias pela visita. Em virtude dela, vim dar uma espiada e gostei muito. Vou aportar mais vezes. :)

Mulheres que são de vênus disse...

esse finalzinho me desarmou...

n sei como comentar esse texto...

de fato, n sei...

nem sei se se comenta algo tão inaprisonável assim...

é só sentir...

e tudo isso!

Bjocas, amigo meu, Fred!

Má Borelli disse...

Cadê tu aqui, xuxu?! :*

Amanda Moraes disse...

que bonito, Fred! nunca consegui escrever com métrica.

arrasou.

um beijo.