sábado, 25 de outubro de 2008

Soneto à Marília

Não me encanta mais nada neste mundo,
Não mais me interessa o admirar;
Desde o dia que enxerguei o teu olhar,
Todo outro me parece um pouco imundo.

Retrocedo, desde o teu verde mais profundo;
Não há resposta que se possa encontrar,
Nem me importa tanto outro, se eu achar,
Pois o meu não seria mais jucundo.

Não estou triste, por mais que possa parecer,
Só não vejo algo que poderia ser mais forte.
Nem mesmo o dia que teme em alvorecer,
Poderá me trazer, de novo, a imensa sorte.
A sublime graça que tive ao te ver,
Não há quem arranque, nem sequer a morte.

4 comentários:

clementine. disse...

soneto à marília soa urubus sobrevoando?
um abismo a você mesmo! :~
conforte-se com a sensação de 'sentir'!

Larissa disse...

Adoro sonetos :)

Lívia Ribeiro disse...

Oii Fred

Bordei uma mulher nua.. queria q vc visse.. passa no meu blog

Beijos!!

Mulheres que são de vênus disse...

ai isso tá muito arretado, Fred!

eu sou fã demais...
e, de fato, não poderi ser outra coisa, nem ser outra a intensidade!

saudades de ti!

do nosso tempo necessário para termos mais tempo pra nossas inspirações...

porque ter Fred por perto é isso...
ter inspirações...
lampejos de tudo quanto é coisa boa!
O tempo todo...
todo o tempo...

Fred é minha caipirinha de palavras!

Bjocas, amore!